domingo, 16 de maio de 2010

SALINAS - FONTE: SITE VIAJANDO PELO BRASIL

A História do Sal no Rio Grande do Norte remonta ao período colonial, quando Pero Coelho de Souza registrou no início do século XVI, as salinas por ele vislumbradas em Amargoso, Guamaré, Macau e Areia Branca. Na mesma época, o intrépido Capitão-Mor do Rio Grande, Jerônimo de Albuquerque, doou duas salinas ao seus filhos Antônio e Matias, que se localizavam à quarenta léguas ao Norte de Natal. Na História do Brasil (1550- 1627) registrada por Frei Vicente do Salvador, se referiu às nossas salinas como "onde naturalmente se colhe o sal em tanta quantidade que podem carregar grandes embarcações todos os anos, porque assim como se tira um, se coalha e cresce continuamente outro".

“As salinas do Rio Grande do Norte, em número de 100 e localizadas entre a fóz do Mossoró e a Ponta dos Touros, constituem O maior centro da produção nacional. A água é depositada nos tanques e dos quais se obtem o sal que é levado à refinaria. A mais famosa de tôdas é, sem dúvida, a de Macau.”


Esta riqueza também deve ter engordado os olhos dos holandeses, que já nos espionavam antes da invasão, quando Adriano Verdonck relatou a existência de extensos depósitos naturais de sal alvíssimo, mais forte que o espanhol. Na segunda metade do século XVIII, o Rei de Portugal permitia o consumo do nosso sal apenas dentro das terras potiguares, visto que todo o sal consumido na corte era proveniente da Europa. Nos meandros dessa história, ocorreram muitas investidas pela posse ou pelo monopólio da produção salineira Potiguar.

A exportação do nosso sal para as outras Capitanias, só foi possível a partir de 1808, quando D. João VI publicou a Carta Régia, na qual ordenava a extração e o livre comércio dentro do reino, não impedindo, todavia, a importação do sal. A prosperidade só bateu em nossas portas depois da República. O monopólio salineiro fincava suas raízes, fruto de um dos últimos atos Imperiais, a "Concessão Roma", que permitia a implantação de salinas em terrenos desocupados. Tal monopólio, pela sua nocividade, durou apenas até 1914, nascendo então a livre concorrência.

Durante meio século, diversos problemas afligiram os nossos produtores, como o elevado custo de transporte, que encarecia o nosso produto frente ao sal importado, formando assim uma forte concorrência que ameaçava o sal Norte-rio-grandense. Grandes investimentos começaram à ser feitos com a entrada de capital estrangeiro só após 1964. As indústrias consumidoras de sal cresciam, e com isso era pertinente a modernização do parque salineiro, fazendo com que muitos produtores cedessem aos grupos estrangeiros. Com o incremento produtivo foi inaugurado em 1974, Terminal Salineiro, por onde o sal ainda hoje escoa, e ganha o mundo.

SALINAS POTIGUARES - FONTE: DESTINO DO SOL - JORNALISMO DE TURISMO


Salinas Potiguares

O Pólo Costa Branca se destaca por inúmeras particularidades, entre elas é lá onde o sertão encontra-se com o mar, com a vegetação típica da caatinga ocorrendo na beira da praia. Uma das principais peculiaridades são as montanhas (ou dunas) de sal. O pólo tem o nome de Costa Branca não só por causa da cor de suas dunas de areias, mas também devido a presença constante desse recurso mineral tão importante - o sal.

Salinas naturais (sob a forma de minas e salares) são consideradas produtos turísticos em muitos lugares do Mundo. Países como Áustria (Mina de Dürnberg em Salzburgo) e Polônia (Mina de Wieliczka em Cracóvia) usam suas antigas minas de sal como atração turística. Na Áustria, turistas vestidos com macacões brancos, podem visitar os túneis e atravessar as galerias mais profundas da mina em um trem chamado "Grubenhunt". Na Polônia, esculturas foram esculpidas no sal e servem como decoração na mina. Na Bolívia, o Salar de Uyuni é um dos pontos turísticos mais visitado daquele país.

O Rio Grande do Norte não possui salinas naturais, porém as salinas artificiais dos municípios de Areia Branca, Grossos, Mossoró, Macau, Guamaré, Galinhos e São Bento do Norte, podem muito bem ser utilizadas como atrativo turístico. O sal encontrado no Estado representa um valor não somente econômico. Vale salientar que somos o maior produtor desse bem mineral, com mais de 90% da produção de sal do Brasil. Porém, o sal (e sua produção) também demonstra um grande potencial a ser trabalhado pelo turismo.

O Cloreto de Sódio (NaCl), mais conhecido como Sal, é uma substância constituinte de todos os seres vivos, sendo essencial à vida humana e animal. A palavra sal foi deixada pelos latinos (sal, salis), para designar o material extraído, por evaporação, da água do mar. A Halita (NaCl) é um mineral de sal de origem sedimentar. É um cristal de aspecto branco rosado, transparente, brilho vítreo, dureza 2, densidade 2,1 - 2,2 e sabor salgado. Os cristais de Halita apresentam estrutura cristalina cúbica com raias brancas e fraturamento perfeito. É um mineral muito semelhante a Silvita, outro cloreto, só que de potássio (KCl).

Chamamos salinas tanto às ocorrências naturais de concentração de sal em relação com lagos ou lagunas, como às instaladas pelo engenharia humana, que também conhecidas por marinhas, por estar sempre associada a orla do mar. A salina é feita de rochas sedimentares que são formadas pela ação da erosão sobre outras rochas O sal marinho que forma a salina é uma rocha sedimentar química que tem origem na precipitação da água do mar, quando esta sofre evaporação. Numa visão muito esquemática, poderão comparar-se estes grandes evaporadouros naturais às salinas artificiais ou marinhas, que não são mais do que tanques que se enchem de água do mar, ou de fontes de água salgada, onde a precipitação dos sais por evaporação.

As salinas potiguares podem ainda ser abordados os aspectos históricos, a importância do Rio Grande do Norte como maior produtor nacional, os aspectos culturais, curiosidades e outras informações sobre o processo de produção do sal (compreendendo as etapas de cristalização do sal com a captação/bombeamento, evaporação, cristalização, colheita, lavagem e estocagem); a aquisição como souvenir de pequenos cristais de halita, com formas pré-definidas; além da imponente e exótica beleza paisagística.

A utilização das salinas de forma educativa também vem despontando como uma atividade pedagógica exercida por escolas e universidades. Em face da utilização das salinas como um meio de propagação do conhecimento, surge a necessidade de implantação de uma infra-estrutura voltada ao atendimento desses visitantes, que em paralelo seriam úteis para os turistas que têm interesse nesse atrativo turístico tão peculiar de nosso Estado.

Assim, é possível implantar um projeto capaz de tornar uma salina em um atrativo turístico capaz de despertar a curiosidade e o desejo de visitação tanto da comunidade local, como dos turistas. Pesquisas desenvolvidas por alunos do Curso de Turismo da UFRN mostram que isso é perfeitamente viável e que temos turistas interessados.

Por: Clara Ane Silva, Jaína Danielle, Josekelly Souza Mesquita, Taíse de Azevedo Souza, Fabíola Fernandes, Larissa Brito e Zilmara Alexsandra (Curso de Turismo da UFRN).
e-mails: ane_clarinh@hotmail.com, jainaqueiroz@gmail.com, thetataise@yahoo.com.br,
abiola.fernandes@hotmail.com, larissa20_brito@hotmail.com, zilturismo@hotmail.com
Marcos Antonio L. do Nascimento (CPRM - Serviço Geológico do Brasil) e-mail: caxexa@yahoo.com.br
Marcos Antonio L. do Nascimento (CPRM - Serviço Geológico do Brasil)
(Terra & Mar Soluções - http://www.terraemarsolucoes.com.br/)
e-mail: caxexa@yahoo.com.br

Quem sou eu

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Jose Maria das Chagas, nasci no sítio Picada I. em Mossoró-RN,filho do assuense MANUEL FRANCISCO DAS CHAGAS e da mossoroense LUZIA FRANCISCA DA CONCEIÇÃO, com 14 irmãos. Ingressei nas fileiras da gloriosa e amada Polícia Militar do Rio Grande do Norte no dia II-VII-MCMLXXX com o número 80412. Casei-me em XV-IX- MCMLXXXIII com a apodiense MARIA ELIETE BEZERRA (XXIII-VIII-MCMLXIII), pai de 5 filhos: PATRÍCIA ( NASCIDA A XVII - VIII - MCMLXXXIII FALECIDA EM VIII - XI - MCMLXXXV), JOTAEMESHON WHAKYSHON (I - X - MCMLXXXVI), JACKSHON (FALECIDO) E MARÍLIA JULLYETTH (XXIX - XI - MCMXC).Atualmente convivo com outra apodiense KELLY CRISTINA TORRES (XXVIII-X - MCMLXXVI), pai de JOTA JÚNIOR (XIV - VII - IMM). JÁ PUBLIQUEI TRÊS TRABALHOS: CHIQUINHO GERMANO -A ÚLTIMA LIDERANÇA DOS ANOS 60 DO SERTÃO POTIGUAR, COMARCA DE APODI EM REVISTA e A HISTÓRIA DA COMPANHIA DE POLÍCIA MILITAR DE APODI

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